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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Aviões da Segunda Guerra Mundial - P-51 Mustang


P-51 Mustang — foi um caça norte-americano bem sucedido, com um longo alcance, que colocou novos padrões de excelente performance ao entrar em serviço a meio da Segunda Guerra Mundial e continua a ser referido como o melhor caça com motor-piston alguma vez criado. A versão defintiva do caça de um único lugar era movido com um motor Rolls Royce carregando um único suporte com armamento de seis metralhadoras de calibre 50 (12.7mm).
Logo após o ínicio da guerra em 1939, o governo britânico estabeleceu uma comissão de compra com os Estados Unidos, liderada por Sir. Henry Self. Uma das muitas tarefas de Self era organizar a produção de aviões americanos para a RAF. Nesse tempo, as escolhas eram bastantes limitadas: nenhum dos aviões americanos tinha alguma vez atingido os padrões Europeus de aviação, e apenas o Curtiss P-40 Tomahawk tinha chegado perto, e com a fábrica de Curtiss já a funcionar à capacidade máxima, até esse avião estava com um fornecimento curto.
Sua utilização foi igualmente decisiva na guerra do pacífico. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim: ataques aos caças nipônicos em território inimigo e, principalmente à partir de fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwojima. Note-se que o último contra-ataque japonês nesta batalha foi um ataque noturno justamente contra o acampamento dos pilotos de P-51.
Seus principais defeitos, a fragilidade na parte inferior ante ao fogo anti-aéreo e a instabilidade de vôo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fez com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões mais eficientes para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, de fabricação americana ou o Hawker Tempest de fabricação britânica.

Performance: 706 km/h

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