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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Aviões da Segunda Guerra Mundial - P-47 Thunderbolt

Eram conhecidos como "Jug" (jarro), e o motivo é bem óbvio, basta dar uma olhada num deles. Além de um jarro, outras duas idéias vêem logo a nossa mente quando olhamos para um P-47: é muito pesado, deve ser duro de tirar do chão, mas se chegar lá em cima, deve ser difícil de derrubar. De fato, ele era bem grande e pesado, mas muito veloz, na verdade, um dos mais rápidos caças a pistão da guerra. Agora, quanto a idéia de robustez, nada mais certo.

Além de veloz, e resistente era o caça mais bem armado de toda a Segunda Guerra. Mas foi por sua capacidade inigualável de resistir ao fogo inimigo que o Thunderbolt ficou famoso. Há casos de P-47 voltarem com apenas uma das asas inteira e, ainda assim pousar, taxiar e parar suavemente na pista.


Ironias a parte, tanto o P-47 como o P-51 e o P-38 eram caças que com seus alcance, armamento e desempenho mudaram o destino da guerra sobre os céus da Europa. Até 1941, o grande caça aliado era o Spitfire inglês, mas com o desenvolvimento do Tempest e da chegada aos milhares de P-47, P-51 e P-38 a hegemonia dos céus foi conquistada pelos aliados.

Aviões da Segunda Guerra Mundial - P-51 Mustang


P-51 Mustang — foi um caça norte-americano bem sucedido, com um longo alcance, que colocou novos padrões de excelente performance ao entrar em serviço a meio da Segunda Guerra Mundial e continua a ser referido como o melhor caça com motor-piston alguma vez criado. A versão defintiva do caça de um único lugar era movido com um motor Rolls Royce carregando um único suporte com armamento de seis metralhadoras de calibre 50 (12.7mm).
Logo após o ínicio da guerra em 1939, o governo britânico estabeleceu uma comissão de compra com os Estados Unidos, liderada por Sir. Henry Self. Uma das muitas tarefas de Self era organizar a produção de aviões americanos para a RAF. Nesse tempo, as escolhas eram bastantes limitadas: nenhum dos aviões americanos tinha alguma vez atingido os padrões Europeus de aviação, e apenas o Curtiss P-40 Tomahawk tinha chegado perto, e com a fábrica de Curtiss já a funcionar à capacidade máxima, até esse avião estava com um fornecimento curto.
Sua utilização foi igualmente decisiva na guerra do pacífico. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim: ataques aos caças nipônicos em território inimigo e, principalmente à partir de fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwojima. Note-se que o último contra-ataque japonês nesta batalha foi um ataque noturno justamente contra o acampamento dos pilotos de P-51.
Seus principais defeitos, a fragilidade na parte inferior ante ao fogo anti-aéreo e a instabilidade de vôo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fez com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões mais eficientes para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, de fabricação americana ou o Hawker Tempest de fabricação britânica.

Performance: 706 km/h

Red Tails


Red Tails é Filme de guerra baseado nos Tuskegee Airmen, a primeira esquadra de negros a voar durante a Segunda Guerra Mundial.
- A história do filme é assinada por George Lucas, que também financia o longa.

- O nome Red Tails vem das traseiras dos aviões pintadas de vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, da esquadra dos Tuskegee Airmen.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Anthony Hemingway
Elenco: Bryan Cranston, Terrence Howard, Cuba Gooding Jr., Daniela Ruah, Michael B. Jordan, Lee Tergesen, Aml Ameen, Ne-Yo
Produção: Rick McCallum
Roteiro: John Ridley, George Lucas
Fotografia: John B. Aronson
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Lucasfilm Ltd. / Partnership Pictures

Assista o trailer Oficial
http://www.youtube.com/watch?v=tzZ599U-MLA

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Modelos de aviões



Cirrus!!!

Como funcionam os aviões (parte 3)

SustentaçãoSustentação é a força aerodinâmica que mantém um avião no ar. Provavelmente é a mais complicada das quatro para explicar sem usar muita matemática. Nos aviões, grande parte da sustentação necessária para manter o avião no ar é criada pelas asas (embora parte seja criada por outras peças da estrutura).

Um conceito fundamental na aerodinâmica é a idéia de que o ar é um fluido.

Algumas considerações sobre fluidos
Como mencionamos, um dos principais conceitos na aerodinâmica é a idéia de que o ar é um fluido. Como todos os gases, o ar flui e se comporta de maneira similar à água e outros líquidos. Mesmo que ar, água e mel possam parecer substâncias totalmente diferentes, todas obedecem ao mesmo conjunto de relações matemáticas. Na verdade, os testes básicos de aerodinâmica às vezes são realizados debaixo d'água.
Outro conceito importante é o fato de que a sustentação existe apenas na presença de um fluido em movimento. Isso também se aplica para o arrasto. Não importa se o objeto está parado e o fluido em movimento, ou se o fluido está parado e o objeto se movendo. O que realmente importa é a diferença relativa de velocidade entre o objeto e fluido.

Conseqüentemente, não se pode criar sustentação ou arrasto no espaço (onde não existe fluido). Isso explica por que uma nave espacial não tem asas, a menos que passe algum tempo no ar. O ônibus espacial é um bom exemplo de espaçonave que passa grande parte de seu tempo no espaço, onde não existe ar para criar a sustentação. Entretanto, quando o ônibus retorna à atmosfera terrestre, suas asas espessas produzem sustentação suficiente para permitir que o ônibus plane até aterrissar.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como funcionam os aviões (parte 2)

Forças aerodinâmicas
Antes de aprender como as asas mantêm os aviões no ar, é importante compreender as quatro forças básicas da aerodinâmica: sustentação, peso, empuxo e arrasto.



Vôo em linha reta e nivelado
Para um avião voar em linha reta e nivelado as seguintes relações devem ser verdadeiras:

•Empuxo = Arrasto
•Sustentação = Peso
Se o arrasto superar o empuxo, o avião vai perder velocidade. Se o empuxo aumentar e superar a força de arrasto, o avião vai acelerar.
Da mesma forma, se a sustentação for menor que o peso do avião, o avião descerá. Ao aumentar a sustentação, o piloto faz o avião subir.

Empuxo
O empuxo é uma força aerodinâmica que deve ser criada para que o avião supere o arrasto (observe que o empuxo e o arrasto atuam em sentidos opostos na figura acima). Os aviões geram empuxo usando hélices, motores a jato ou foguetes. Na figura acima, o empuxo provém de uma hélice - que funciona como uma versão muito potente de um ventilador doméstico puxando o ar pelas lâminas.

Arrasto

O arrasto é uma força de resistência ao movimento de um objeto num fluido (como o ar - a água também é um fluido). Uma forma de sentir o efeito do arrasto é colocar (com cuidado) sua mão para fora da janela de um carro em movimento. O arrasto que sua mão produz depende de alguns fatores, como o tamanho de sua mão, a velocidade do carro e a densidade do ar. Desacelerando o carro, você nota que o arrasto em sua mão também diminui.
Esportes têm bons exemplos do efeito do arrasto. Pilotos de moto se abaixam nas retas para ganhar velocidade (e erguem o torso nas freadas para aproveitar o arrasto). Esquiadores da modalidade downhill nas Olimpíadas de Inverno se agacham sempre que podem, para ficar "menores" e reduzir o arrasto que produzem, acelerando mais rápido montanha abaixo.

É para reduzir o arrasto que logo após a decolagem um avião de passageiros recolhe o trem de pouso, guardando-o na fuselagem (o corpo) do avião. Assim como o esquiador e o piloto de moto, o piloto do avião quer tornar a aeronave o menor possível para reduzir o arrasto. A quantidade de arrasto produzida pelo trem de pouso de um jato é tamanha que, em velocidade de cruzeiro, o trem de pouso seria arrancado do avião.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Como funcionam os aviões!! (parte 1)

Introdução

Os aviões estão entre as invenções mais incríveis. Um Boeing 747, por exemplo, pode levar 600 pessoas - e pesa quase 400 toneladas quando está abastecido para a decolagem. Mesmo assim, ele percorre a pista e, como num passe de mágica, se levanta no ar e pode voar quase 13.000 km sem parar. É impressionante, não?


Para entender o que faz um 747 - ou qualquer outra aeronave - voar, aperte o cinto e continue lendo